A parte teórica ocorreu em março e completamos com a parte prática nos dias 9 e 10 deste mês.
A neuromodulação não invasiva compreende uma variedade de técnicas e procedimentos que visam modular a atividade do sistema nervoso para proporcionar melhores condições de saúde. A neuromodulação não invasiva do tipo TDCS tem demonstrado resultados satisfatórios e rápidos como tratamento complementar de pacientes com comprometimentos neurológicos e neuropsiquiátricos. Consiste numa técnica não invasiva, indolor e com pouco ou nenhum efeito colateral, que potencializa os efeitos de outras abordagens terapêuticas. Promove benefícios nos aspectos cognitivos através da melhora da atenção e compreensão; nos aspectos comportamentais, com melhora da ansiedade e depressão; diminuição de comportamentos repetitivos e estereotipados e melhora no controle dos impulsos, irritação e hiperatividade.
Nos aspectos da comunicação, foi verificada melhora na fluência da fala, na compreensão da linguagem e na capacidade de nomeação. Benefícios em relação ao tratamento da disfagia, alteração na deglutição de alimentos bastante presente em pessoas com lesão cerebral, também estão sendo observados.
Nas disfunções motoras, vários estudos sobre a neuromodulação não invasiva têm demonstrado melhora da marcha, equilíbrio, coordenação motora, força muscular e função manual. Através dessa terapia, foi observada diminuição na hipotonia, o que possibilitou uma melhora na manutenção de posturas antigravitacionais de cabeça e tronco, bem como no controle da movimentação dos membros.